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É de encher os olhos! |
O ambiente quer domina-la, a escuridão quer apoderar-se dela. E agora, também quero EU, apoderar-me dela. Ela está de costas para mim, na foto. Quase me olha de soslaio, nessa cena tão íntima. Só eu e ela, nesse quarto meio escuro. Essa é a impressão que a imagem me passa. Intimidade, desejo ardente (por conta do vermelho), desejo de ser dominada (por estar de costas para mim).
Eu preferi começar de cara com um exemplo. Facilitando a compreensão do tema. Pois é assim que eu identifico a diferença entre um erotismo subjetivo, contextualizado, rico com elementos textuais e subjetivos. Em detrimento de um erotismo objetivo, pobre, desqualificado.
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Olhe para a câmera, agora sorria! FLASH! Pronto, agora vamos retocar o Botox! |
Quantos mili-segundos são necessário para abstrair todas as informações relevantes dessa foto? Biquíni azul, sorriso, pose genérica e BANG! Capa de revista. Maneiro. Não tem cenário. (Elas estão voando no vazio, pode isso gente?) Não tem contexto. É tudo tão genérico e pobre nessa imagem que até corta o meu tesão. Sem brincadeira, absolutamente broxante. Me xingue do que você quiser, mas eu não sou obrigado a me excitar só por que vi peito, bunda e sorriso. Pois é só o que eu tenho para ver nessa imagem!
Sensualidade Objetiva: Focada em aspectos quantitativos (tamanho da bunda, tamanho do peito, finura da cintura, tamanho das coxas), genérica e de consumo simples. Não se preocupa com cores nem contextos. O importante é mostrar a perseguida e fazer as alusões mais objetivas possíveis ao sexo. Atendendo exclusivamente ao prazer do consumidor.
Sensualidade Subjetiva: Preocupada com aspectos qualitativos, imbuídos de personalidade (acessórios, tatuagens, cores, ambientes, cenários, filtros de fotografia). Alimenta não apenas o prazer objetivo, mas o prazer subjetivo. Carrega elementos emotivos e sentimentais. Satisfaz tanto a quem observa, quanto à modelo representada, pois, reflete muitas vezes as fantasias eróticas dela. Com isso, o erotismo subjetivo carrega consigo grande parte da alma da modelo.
Imagino que algumas pessoas pensaram em citar o site Suicide Girls, embora eu não considere essa a melhore referência, ainda que o site se esforce para atribuir certa subjetividade às modelos, o negócio deles já está industrializado demais para atender meus requisitos. Cito ao invés, recomendo fortemente o site Militância Erótica. Ainda que esteja em espanhol, nada que um tradutor ou alguns cognatos não impossibilitem a compreensão.
Sensualidade Objetiva: Focada em aspectos quantitativos (tamanho da bunda, tamanho do peito, finura da cintura, tamanho das coxas), genérica e de consumo simples. Não se preocupa com cores nem contextos. O importante é mostrar a perseguida e fazer as alusões mais objetivas possíveis ao sexo. Atendendo exclusivamente ao prazer do consumidor.
Sensualidade Subjetiva: Preocupada com aspectos qualitativos, imbuídos de personalidade (acessórios, tatuagens, cores, ambientes, cenários, filtros de fotografia). Alimenta não apenas o prazer objetivo, mas o prazer subjetivo. Carrega elementos emotivos e sentimentais. Satisfaz tanto a quem observa, quanto à modelo representada, pois, reflete muitas vezes as fantasias eróticas dela. Com isso, o erotismo subjetivo carrega consigo grande parte da alma da modelo.
Imagino que algumas pessoas pensaram em citar o site Suicide Girls, embora eu não considere essa a melhore referência, ainda que o site se esforce para atribuir certa subjetividade às modelos, o negócio deles já está industrializado demais para atender meus requisitos. Cito ao invés, recomendo fortemente o site Militância Erótica. Ainda que esteja em espanhol, nada que um tradutor ou alguns cognatos não impossibilitem a compreensão.
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