"É preciso a coragem de ser um caos para gerar uma estrela dançarina." - F. Nietzche.

sábado, 31 de agosto de 2013

Nina Simone: Rainha do Blues/Jazz/Soul

Ufa! Que tal colocar o pé no freio, pra variar? Ah, hoje estou afim de abordar algum tempo mais extrovertido, interessante, leve, suave e, por que não, de agitar a alma!


Pequena Simone encantou meus ouvidos desde a primeira vez que a conheci. É uma daquelas artistas que confundem sua história com a própria história da luta pela emancipação dos afro-descendentes nos EUA. Pianista, fazia concertos desde os 5 anos de idade! Sofria com a repressão dos país, moralistas cristãos, mas não desistia do sonho.


Cantou no funeral de funeral de Martin Luther King, como boa combatente contra o racismo em um país onde a segregação racial permanece impregnada na cultura e nos hábitos sociais. Seu nome de batismo
é Eunice Kathleen Waymon. Adotou o nome artístico de Nina Simone para poder tocar escondida dos pais nos bares e cabarés de Nova York.


Uma de suas músicas foi remixada para a trilha sonora do filme Celular, em 2004. Mas como bom fan da cantora, eu vou colocar aqui a versão original e deixar o remix por sua conta (que também ficou bem interessante).


Ah! São tantas as músicas! Tantos os hits! Eu tentei selecionar minhas favoritas para embalara a sua tarde de fim de agosto. Bom som e até amanhã!



sexta-feira, 30 de agosto de 2013

O Mito da Homossexualidade

Parece que eu estou escolhendo temas e abordagens bem polêmicas, não é? Parece não, é fato que estou fazendo isso com a intenção de começar com o pé direito! Mas também com a intenção de colocar pingos em devidos 'i's.

São três casais. Certo. E o que tem isso?


Oh uau, que tema maravilhoso para abrir o tópico de sexualidade, não concorda? E por que não começar com uma afirmação bem chamativa e controversa?

NÃO EXISTEM HOMOSSEXUAIS!

"Uou! Pega leve Gunter! Você pode ser processado por homofobia, sabia?" Concordo que na carruagem da andada, é bem possível que alguém pare de ler o texto na primeira frase mal compreendida e nunca mais acesse esse blog, me taxando de moralista e homofóbico. Passado o choque, eu continuo a polêmica no mesmo ritmo quente e apimentado, afirmando que:

TAMBÉM NÃO EXISTEM HETEROSSEXUAIS!

"Mas espera, o que?" É. Comigo é tudo na base do tapa na pepeca, pirocada na cara e fornicação sem lubrificante. Aguentou mais essa? Calma que ainda temos o resto da noite a sós, gata (e ninguém escutará seus gritos de socorro).
Foto totalmente fora de contexto. Sério, nada haver com o tema.

Já é antigo o mito de que a heterossexualidade é a expressão mais natural e essencial de sexo entre duas pessoas. Atribuindo, assim, ao comportamento homossexual a qualidade de subversivo e anti-natural. Eu poderia, outra vez, explicar sobre a base religiosa que sustentou esse modelo moralista por séculos, mas eu estaria desperdiçando tempo e caracteres que poderiam ser usados elevando a discussão para OUTRO nível (quase transcendental!).

Fuga ao tema:

Te faço uma pergunta e você me responde a primeira coisa que lhe vier à cabeça, combinado? A substância água (H2O, puramente) é uma substância homogênea ou heterogênea? E ai? Como se saiu? A não ser que você não tenha estudado química no ensino médio (ou nem sequer teve acesso ao ensino médio), você deveria ter se familiarizado com os termos "hetero" e "homo" alguma vez na vida. Homogênea é uma mistura que apresenta apenas uma fase, ou seja, não se distingue uma substância da outra (como água e sal), pois parecem uma coisa só. "Homo" é o termo usado para "igual", por isso homossexual é aquele que se relaciona com o mesmo sexo do qual é representante. E heterogênea é a mistura que apresenta mais de uma fase (por exemplo, água e óleo) onde é possível distinguir uma substância da outra. Analogamente, heterossexual é a pessoa que se relaciona com um sexo diferente daquele ao qual ela pertence.

Redondo? Perfeito? Por que então eu afirmei que não existem homossexuais nem heterossexuais? Eu volto à pergunta anterior. A água, enquanto substância (H2O), é homogênea ou heterogênea? Se você prestou a devida atenção, você deveria pensar em responder que "depende". Pois em uma lógica pouco rigorosa, dependeria de qual substância você iria tentar misturar a água e, a partir disso, distinguirmos se ela está em uma mistura heterogênea ou homogênea. Mas preste bastante atenção! Heterogêneo e Homogêneo não são qualidades que se referem a uma substância em particular! São qualidades referentes a misturas! Portanto a água não é heterogênea nem homogênea. É uma substância e ponto final!

Eu sou SÓ uma substância, combinado?
Ah-ha! Aqui está a pegada da coisa! Desculpe a pegadinha, se você respondeu corretamente desde o princípio, pelo menos vai entender melhor a lógica do meu raciocínio. Não faz sentido considerar um indivíduo enquanto heterossexual ou homossexual, pois essas não são qualidades inerentes ao ser humano. Portanto, hétero ou homo são os relacionamentos entre as pessoas! O relacionamento entre um homem e uma mulher, é considerado um relacionamento heterossexual. O relacionamento entre dois homens ou entre duas mulheres, é um relacionamento homossexual. E abrangendo justificadamente o leque da analise, o relacionamento entre mais de dois parceiros, pode ser classificado como bissexual quando tiver mais de um representante de pelo menos um dos sexos. Sozinho, um indivíduo não pode ser classificado nem como hétero nem como homo. (Talvez ele seja solosexual, vulgo, conhecedor exímio da carreira de Sasha Grey)

Me fiz claro? Mais cristalino do que o céu à noite sem nuvens no interior? Pesquisas recentes indicam que a tendência natural da sexualidade humana é da livre ramificação e expressão, à medida que ela não encontrar impedimentos para seu desenvolvimento. Ainda não existem estudos concluídos que fechem um determinado conjunto de fatores que pre-estabeleçam o que faz alguém preferir se relacionar com o mesmo sexo, ou com o sexo oposto, ou ainda com ambos os sexos. E nem mesmo sabem (por que não mencionar) o que regula e determina outras vertentes da sexualidade, como o voyerismo, o exibicionismo, o fetichismo, o sado-masoquismo e por ai vai!

O Lord dos Falos (Cuidado onde enfia essa lança!)
O melhor que podemos observar, é a maneira como outras civilizações ao longo do tempo trataram o assunto da sexualidade. Como a tão mencionada Civilização Espartana, onde a homossexualidade entre guerreiros era estimulada e tida como um processo vital para o desenvolvimento dos futuros combatentes. Ser um garoto espartano estuprado pelo seu mentor era fato de notória honraria! É apenas um dos fatores que demonstram que o comportamento sexual restritivo está muito mais ligado a fatores culturais e valores sociais do que fatores pragmáticos e essencialmente naturais à condição humana.

Assim como podemos observar a maneira como a sexualidade parece estar sujeita, até mesmo, a fatores ambientais! Em presídios (e isso já virou clichê de filme estadunidense) a quantidade de homens e mulheres que assumem o comportamento homossexual como medida de suprir suas necessidades sexuais, exemplifica o modo como a sexualidade pode sofrer modificações e ser gradativamente reeducada!

Assustador? Ah vá! Cuide você da sua auto-estima! As pessoas tem medo de imaginar que elas têm livre escolha sobre diversos fatores que elas tinham como garantidos, do tipo "nasci hétero, pronto e acabou". Será que é tão assustador assim, para você, garotão inseguro, pensar que você se construiu hétero, do que pensar que essa foi uma condição imposta por sua natureza desde o nascimento? Penso eu, somos muito mais firmes nas escolhas que assumimos de forma lúcida, do que nas obrigações que aceitamos de forma imposta. Deixo vocês e seus fundilhos pensarem em paz. Nem digo nada sobre as garotas, pois essas, felizmente, não sofrem tanta censura caso assumam que já se relacionaram com outra. Pelo contrário, são até mais desejadas! Mas isso é tema para outra prosa...

Apenas para pontuar, eu esclareço que atualmente o termo homossexual tem pouco, ou quase nada, haver como fato de alguém se relacionar sexualmente com o mesmo sexo. Mas tem muito mais haver com o comportamento social das pessoas. Ninguém se importa com o que você faz entre quatro paredes, nem com a maneira que você se estimula para ter prazer. O que importa é a cara que você dá ao mundo! Ninguém sofre homofobia pelo simples fato de beijar e transar com outro homem ou outra mulher. Imoral e vergonhoso, ante aos olhos da sociedade, é você se comportar como um homossexual.
Vem me chamar de viado, vem?

Calça apertada, jaqueta curta que bate no umbigo, cabelo brilhoso jogado para o lado, sapa-tênnis, sombrinha, voz fina e estridente falando freneticamente no celular. O indivíduo que eu acabei de descrever, pertence a qual gênero sexual? Difícil responder? Eu compreendo. Eu poderia estar descrevendo tanto uma mulher quanto um homem, esse é o choque que o comportamento extremamente feminilizado em certos homens causou à sociedade. E mal sabe ela (a sociedade) que é a principal culpada por isso.

Existe toda uma industria cultural voltada aos homossexuais. Vestuário direcionado para homens femininos e para mulheres masculinas. Cantoras e artistas que miram suas carreiras em agradar o público GLBT. Nossa, tem até um deputado federal elencado para defender seus direitos em brasília! Eles parecem ter conquistado bastante espaço ultimamente. Contudo, sobre isso eu observo uma tendência maior à serem excluídos do que incluídos. À medida que se faz necessário respeitar as diferenças em uma sociedade que abomina (com justiça) qualquer tipo de preconceito, a referência do que significa de fato respeitar as diferenças sofreu deturpações à medida que focamos em respeitar determinados grupos, erroneamente denominados de minorias, tal como é a fictícia "Comunidade GLBT".

A medida que nós colocamos um conjunto de pessoas em uma situação distinta ao restante da sociedade, ao invés de contribuir para a sua inclusão, contribuímos para a sua exclusão! A medida que pensarmos ser necessário ensinar às crianças respeitarem especialmente os homossexuais, nós criamos uma brecha para enxergar um grupo inexistente (dos homossexuais) como pessoas que precisam ser diferenciadas do restante das pessoas normais. Isso é absolutamente inconsistente! E acreditem, as crianças são muito mais capazes e inteligentes que muitos adultos para aprenderem a respeitar as diferenças de maneira geral, do que de uma maneira tão específica.

Menciono homossexuais enquanto um grupo fictício, pois na prática, é possível observar um enorme degradê de bissexualidade no comportamento humano. Portanto, é tão insensato quanto clamar direitos exclusivos para os que gostam de chocolate. Como identificar e selecionar os verdadeiros fans de chocolates? São aqueles que comem com uma certa frequência? São aqueles que comem qualquer tipo de chocolate sem distinção de sabor? A coisa é tão diversificada e desregular, que na prática, é um grupo que busca se destacar cada vez mais, no lugar de clamarem por uma inclusão real e justa ante a sociedade. Pretendo ainda, dedicar um texto exclusivo para avaliar aspectos sociológicos que propiciaram o surgimento da Classe Gay de pessoas.


O combate à homofobia precisa ser reconsiderado quanto à sua abordagem e estrutura. Talvez, admitindo-se que a separação entre heteros e homos não é tão clara quanto parece ser, ter preconceito quanto ao comportamento sexual de alguém, algum dia, pode ser considerado tão insensato e risível quanto levar a sério rixas de clubes de futebol. Afinal, existe gosto para tudo. Que culpa tenho eu se você escolheu torcer pro Corinthians?

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Machismo. O que é?

Ah, os famosos rótulos! Eu ainda vou dedicar um texto inteiramente a eles, mas para meu texto de abertura, eu pretendo esclarecer alguns pontos sobre uma das polêmicas mais controversas da atualidade. Esse tal de machismo, o que significa? Leva na cara ou engole? Você terá liberdade para decidir.

Cada um é livre para definir sua própria dialética. Pois, se eu não concordo com o modo com um tema é discutido, eu tenho de propor um novo rumo para a discussão, certo? Então eu vou começar definindo o que significa Sexismo:

Sexismo caracteriza na tentativa em encaixar ambos homens e mulheres em modelos pré-definidos. Modelos arbitrários, ou seja, de fundamento cultural e fictício. Portanto, qualquer tentativa de elencar um conjunto de qualidades como pertencendo exclusivamente a um dos sexos, é sexista. Exemplo:

"Lugar de mulher é na cozinha."

Antes que você se precipite a dizer que essa afirmação é machista, eu te explico que, antes de tudo, é uma afirmação sexista. Pois tenta associar, sem qualquer critério rigoroso, uma função ou um papel a se desempenhar (cozinhar) a um dos sexos (no caso, o sexo feminino). Pode também ser considerada machista, mas isso faz parte da minha próxima definição:

Machismo é a ideologia sexista que designa ao homem um conjunto de qualidades e funções consideradas masculinizadoras e, às mulheres, todas as qualidades e funções consideradas femininas. Assim, também, elenca o sexo masculino como irrevogavelmente superior ao sexo feminino, por possuir um papel central e atuante (devido às qualidades masculinas) em detrimento do papel secundário e passivo das mulheres (estritamente femininas).

Percebe a diferença, entre sexista e machista? O sexismo elenca qualidades e virtudes a qualquer um dos sexos, sem necessariamente obedecer ao critério machista de que homens são sempre másculos e mulheres são sempre femininas. Portanto, afirmar que "homem é tudo frouxo" é uma afirmação sexista, mas não é machista.

A primeira consequência disso é que absolutamente qualquer tentativa de dizer "Assim é um Homem de Verdade" ou "Assim é uma Mulher de Verdade", independente do conteúdo da frase, será sexista. O mito criado de que existem homens que são mais homens do que outros, ou mulheres que são mais mulheres do que outras, faz parte de todo esse vício acumulado que caleja a nossa percepção desde séculos antes da invenção da internet.

"Louvado" seja o Patriarcado.
Superado isso (UFA!), parto para o que realmente interessa! Na contextualização da nossa civilização ocidental, vários modelos foram sucessivamente implementados de maneira a manter relações de poder e hierarquia. Relações cada vez mais veladas e nebulosas. De maneira a impedir que as pessoas percebessem que O Grande Escravocrata, O Opressor, morava dentro delas mesmas e não na casa do Senhor Feudal.

Um dos modelos primos de escravização é o Sistema Patriarcal. Aquele que coloca a família tradicionalíssima de Marido (dono do lar), mulher (posse do marido) e prole como modelo ideal. Não obstante, a Igreja Católica Apostólica Romana (nossa querida ICAR), detentora dos meios intelectuais e educacionais na Idade Média, propagava a ideia de que o sexo era uma atividade repugnante, contudo, necessária para a procriação. Portanto, se fosse para procriar, que fosse dentro de um casamento. O celibato dos padres era considerado superior à necessidade de fornicação. Portanto, se não fosse possível conter o desejo (sexual), era melhor casar e manter-se com essa parceira.

Eu poderia escrever outro livro explicando como o homem se apropriou na figura anteriormente central da mulher nas antigas (e coloca antigas nisso!) civilizações humanas. A quem se interessar, procure sobre O Mito da Deusa e as origens da concepção de um Deus Pai Criador. Sim, a sobreposição do homem literalmente em cima da mulher na hierarquia social passa principalmente por questões de moralidade religiosa. O Patriarcado é o legado de antigas relações de abuso e que se mantém de maneira mais velada ou explícita.

Essa é só uma introdução. Pois eu pretendo elaborar o tema em uma série de textos diluídos e explicativos. Deixo aqui a minha definição, básica, simples, para aos poucos abrir os olhos daqueles que se perguntam se ainda existe essa coisa chamada de "machismo". (Oh se existe!) E por que um homem (como eu) deveria se incomodar tanto com ele.

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

O Primeiro Passo (28/08/2013)



A ideia já me persegue há algum tempo. A disposição já não é a mesma de antes. Será possível? Eu já vi propostas similares de ilustradores. 365 ilustrações em um ano é sem dúvida um desafio. Existem outros blogueiros que se aventuram na promessa de postarem tirinhas TODOS os dias. Uau! Haja criatividade! Mas agora, 365 textos em um ano, talvez seja exagerado, mas pode ser a minha única salvação.

Escrevo desde os dezoito anos. Comecei com um pseudo diário onde eu mantinha um misto de relatos do meu dia a dia, misturado com dissertações argumentativas relatando a minha visão de mundo a respeito de vários temas. Teorias conspiracionistas, teorias sobre o surgimento do universo, opiniões sobre política, dialética, sexualidade e outros temas variados.

Escrevi dois livros. O primeiro (Invisíveis) relatava a história de uma célula anti-governamental que queria instalar o caos no mundo e na sociedade, em ordem de quebrar a hegemonia do poder exercido por uma elite global (qualquer semelhança com os quadrinhos Os Invisíveis, é justificadamente a inspiração principal para a história). O segundo livro (Fantasia: O Despertar) contava a história de um Nerd precoce, que vivia isolado em seu mundo introspectivo, até que é forçado a viver uma realidade fantástica/espiritual, onde ele descobre a possibilidade de viver no mundo "real" suas fantasias adolescentes. Ainda que ele descubra que as coisas não são tão simples assim, o livro leva a questionar se seu título, Fantasia, se refere à realidade fantástica descoberta por Arthur, ou à maneira como ele vivia isolado em um mundo de fantasias pessoais. Meu terceiro livro, incompleto, era sobre minhas experiências dando aulas em uma escola pública. O meu quarto livro, ainda em curso, bom, prefiro não entrar em detalhes sobre esse último (vai que eu ainda publico ele?).

Faz parte da formação de todo indivíduo o desejo de se manifestar. O desejo de propagar suas ideias e de buscar mostrar ao mundo a sua cara. Também faz parte da vida o arrependimento e a reformulação de ideias. Puxa! Pudera eu imaginar, naquela época, que eu seria metade do que eu sou hoje! Agora, com vinte e dois anos, e uma cabeça pra lá de diferente, eu percebo que a tendência é a de estar constantemente me reformulando. Eu, que já nasci com um pé de "ovelha negra", me habituei a ser taxado de estranho e diferente. Não obstante, tive facilidade em cultivar ideais controversos, dignos de um verdadeiro do-contra (ah, esse ascendente em aquários!).

Isso tiraria todo o sentido de manter registro dos meus pensamentos, das minhas ideias. Contudo, em contrapartida, por que não manter essas ideias vivas para que, mais tarde, eu possa resgata-las? E assim perceber como eu via o mundo, em relação a como eu vou enxergá-lo amanhã! É um exercício interessante, ler textos meus de dois, três, ou mesmo quatro anos atrás! Tanta coisa mudou na superfície, enquanto eu continuei mergulhando para dentro da minha essência.

É por isso que decidi lançar-me um desafio. A partir de hoje, dia 28 de agosto de 2013, eu vou me esforçar para postar um texto por dia! Isso, de alguma maneira, vai me obrigar a manter uma escrita mais fluida e menos perfeccionista. Perdoem-me eventuais erros de concordância gramatical, o foco aqui não é esse. Mas o simples exercício - talvez com uma ponta de descaso - de textos e ideias que eu a muito já deveria ter vomitado em um papel. Mas me faltava o estímulo, um objetivo claro, um propósito norte. E agora eu tenho.

Com receio de ficar sem assunto, eu fiz uma triagem dos prováveis assuntos que vou abordar aqui. Entre eles se encontram: Feminismo, Machismo, Sociedade Patriarcal, Sexualidade, Sensualidade, Erotismo, Subversão, Cultura, Música, Dança, Contraversão, Contra-Cultura, Espiritualidade, Magia, Ocultismo, Religiosidade, Política, Filosofia entre vários temas subjacentes a esses temas maiores.

Me acompanhe se quiser. Me estimule se gostar. Cobre quando convir necessário. E saiba que a sua opinião pode valer ouro, ou menos que a bosta do cavalo do bandido. Com anos de experiência internautica, eu sei muito bem diferenciar trollagem de opiniões críticas.