ALERTA VERMELHO!
ALERTA VERMELHO!
Essa publicação, altamente nociva à fragilidade ideológica de determinados indivíduos denominados marxistas, pode ter efeitos colaterais perigosos. Pode incitar a injuria, a difamação, a ampla utilização de falácias e ataques pessoais.
É sobre ele, meus caros, ELE, o controverso, venerado e odiado, cultuado e martirizado, Karl Marx! (palmas - sqn). É, infelizmente, com profunda revolta interior que eu venho escrever essa prosa. Esclareço em primeiro ponto que não tenho qualquer vinculo com a Direita politico-ideológica. Acho que já passou da hora de crescerem e aprenderem que criticar a esquerda não me torna um direitista. Para mim, ambas esquerda e direita são igualmente retrógradas e repugnantes! Mas hoje é a vez do infame mestre-sábio-messias dos esquerdistas queimar nas páginas do meu blog.
Antes de tudo, uma pequena revisão sobre as ideias e teorias do nosso colega em questão. Baseando no estudos da sociologia, que analisa os fatos sociais (sempre generalistas, diga-se de passagem) como objeto absoluto para estudar as diferentes sociedades.
Observou, Marx, que toda expressão cultural, ideológica, religiosa e social das sociedades, têm como referências básica a divisão do trabalho e as relações com os meios de produção. Deste modo,
a forma como uma sociedade lida com o trabalho e os meios de serviços ligados à sobrevivência (comida, vestuário, transporte, industria, saneamento, etc) compõe a base por meio da qual toda a sociedade irá se estruturar.
Vale lembrar também, que Marx só considera como
trabalho, aquele que é empenhado de maneira física, 'braçal", e que atende a uma demanda dos recursos básicos para a sobrevivência. Dessa forma, ele buscou combater a aparente super-valorização do trabalho intelectual em detrimento do trabalho manual. Mas (e aqui começa a primeira falha)
desqualificou completamente o trabalho intelectual como forma de... como forma de TRABALHO.
Até aqui, nada tão mal. Apesar desqualificar o trabalho intelectual como forma de TRABALHO, ele ainda foi muito eficiente em transparecer as relações sociais. A sociologia, quando analisa comportamentos em grupo, é muito eficiente em apresentar eventos de coerção social, onde a Consciência Coletiva (uma entidade ontológica onipresente)
oprime a liberdade da Consciência Individual.
Observando o capitalismo em seu surgimento, Marx pode identificar as condições de extrema exploração em que os trabalhadores das fábricas e das industrias viviam. Por meio do conceito de alienação, ele mostrou como a hipotética liberdade de escolher onde trabalhar, não isentava a realidade de que os trabalhadores não tinha acesso aos meios de produção. Ou seja, a
independência era hipotética e representativa, e não efetiva. Em outras palavras, se você queria produzir tecidos, ou sapatos, ou qualquer outro produto, os meios de produção eram de absoluto domínio dos donos das fábricas.
Até aqui, nada de tãaao mal, pelo menos para a época. Esqueci-me de mencionar que a teoria marxista é absolutamente materialista e utilitarista. Ou seja, ela assume que o homem nasce uma 'folha em branco' e, portanto, é
absoluto produto do ambiente social em que vive. Ou seja, toda a forma de pensar e agir do indivíduo será mero efeito da convivência social, e salvo raaaaros exemplos, ele não conseguirá escapar disso.
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Aqui não temos culto à personalidade.. MAGIIIINA! |
Agora o bixo começa a pegar! Pois essa premissa está
claramente ultrapassada em relação aos estudos da psicologia e biologia moderna. Estudiosos e pesquisadores já constataram (e isso eu deixo para vocês pesquisarem, parem de preguiça) que o ser humano
não nasce uma folha em branco e
não é um produto absoluto dos meios sociais em que vive. Já que, anula-se assim, toda a capacidade de senso crítico do indivíduo. Anula-se assim, a existência do próprio Marxismo! Anula-se um
zilhão de pensadores e cientistas que confrontaram a ideologia vigente no seu período histórico. Se a ordem e os valores vigentes de uma sociedade fossem
sempre mecanicamente aceitos e assimilados pelos indivíduos, ainda estaríamos no Regime Feudal! Eu não tolero a negação da subjetividade do
indivíduo. É muito fácil analisar uma sociedade sempre por meio de grupos e ser negligente a uma percepção sensível do caráter que as pessoas apresentam individualmente. Pois é individualmente, por meio da racionalidade e evolução pessoal, que nós temos a chance de romper com os paradigmas sociais.
Eu mesmo sou considerado por todos meus amigos exemplo MOR de uma pessoa que contraria e contesta a ordem vigente da sociedade indiscriminadamente. Vide a minha
publicação mais polêmica e visitada de todo o blog. Onde, por contestar um comportamento moral-social, eu já sofri represarias de vários tipos e até recebi um tratamento diferenciado, ainda que de forma velada, por isso.
Analisar os seres humanos de modo a sempre encaixa-los em grupos é justamente o que os filósofos gregos já contestavam com as falácias sobre a generalização apressada. Que diz respeito a pressupor-se que um grupo se comporta absolutamente de uma determinada forma, apenas por que a maioria, ou 51% do conjunto apresenta esse comportamento. Como um colega conhecido meu disse certa vez:
"A sociologia é a filosofia aplicada. E a psicologia é a sociologia aplicada."
Ao ignorar as realidades individuais, muito mais complexas do que as realidades grupais, a margem de erro das analises, que ainda parecia pequena, a longo prazo, se tornaram
grotescas! Afinal, isenta-se a percepção de que o indivíduo, por deliberada livre e espontânea vontade, pode escolher romper com o comportamento socialmente aceito, ainda que admitindo possíveis represarias por tal. Tais indivíduos, geralmente presam, acima de tudo, pela máxima liberdade individual ante o sistema (e ante, no momento presente, o capitalismo). Mas voltando, eu ainda não comentei sobre a incongruência mais hedionda. O famoso
Mais Valia.
Pressupõem-se que os produtos, sejam industrializados, sejam manufaturados, valem exatamente a quantidade de hora-trabalho empregado neles. Talvez, em um contexto onde os trabalhadores eram amplamente explorados, trabalhando de 15 a 16 horas por dia. Talvez, em um ambiente onde trabalhavam crianças mulheres e homens e condições sub-humanas de exploração e falta de saneamento. Talvez, em um contexto onde não haviam leis trabalhistas que protegiam o trabalhador para fazer qualquer reivindicação, esse tipo de conceito se aplicaria. E talvez, nos contextos em que esse cenário é ainda reproduzido, como nas lavouras escravistas denunciadas todos os anos Brasil afora, esse conceito seja empregado.
Mas tome como exemplo simples, o Iphone. O culto à marca, o valor subjetivo empregado ao produto, o valor utilitário prático (ou não) empregado a um produto, têm muito mais peso do que a hora-trabalho empregada para efetivamente produzir-se o produto. Quando atribui-se todo o valor de um produto, como o Iphone, ao trabalho de um funcionário da uma fábrica de montagem, exclui-se o trabalho dos desenvolvedores dos softwares, o trabalho dos designers que tornaram o produto ergonômico e visualmente atraente, o trabalho do marketing que fez as pessoas
cultuarem o Iphone de joelhos. Oh, vocês se lembram?
Segundo Marx, trabalho intelectual não é trabalho de verdade. Ao que parece, Marx não gosta de mão-de-obra especializada, ele prefere camponeses incultos para lavrar sua ideologia barata.
Poder-se-ia contestar, que o caso do Iphone não se aplica para todos os casos. Mas com certeza se aplica para MUITOS dos casos. Não nego que sim, a mão-de-obra dos trabalhadores ainda é muito explorada, mas cada vez mais surgem oportunidades de emprego para a mão-de-obra especializada, onde o valor do empregado se aproxima cada vez mais do valor que ele realmente tem. Pois agora, com a pluralidade do mercado, as empresas precisam disputar entre elas para atrair os profissionais mais competentes, ao invés de serem os profissionais que brigam por uma vaga na única empresa que tem no mercado. Isso ocorre lentamente no Brasil, mas se aplica amplamente em outros países na Europa.
Basta observar a realidade cercante com mais atenção, e nota-se que a subjetividade que as pessoas atribuem aos produtos parece reger em boa parte do tempo, o valor desses produtos. Sem contar que o mercado competitivo, principalmente na questão da prestação de serviços. As empresas precisam moderar nos preços, senão, perdem consumidores. E se não apresentarem um serviço de qualidade, perdem espaço para o concorrente, ainda que o preço do outro seja maior.
Sem contar com diversas iniciativas de empresas terceirizadas onde todos são sócios e os lucros são repartidos precisamente de acordo com a contribuição de cada
empregado. Como Cia's de designers ou desenvolvedores de aplicativos ou jogos. Em muitos casos, são amigos ou colegas de faculdade que decidem abrir o próprio negócio, onde todos trabalham na mesma proporção e os
lucros (nesse caso, nem se aplicaria o conceito de lucro) são repartidos na medida que cada qual assume ou se responsabiliza por um ou outro serviço prestado.
A única coisa que rompe com a lógica do mercado competitivo, são a oligarquias e os monopólios velados. Muitas das pequenas empresas estão, de alguma forma, sendo vigiadas e controladas financeiramente nas mãos de outras transnacionais maiores. Nesse ponto, passa-se a adotar uma percepção
fiel da realidade, principalmente quando se realizam estudos para mostrar exatamente como essas estruturas de dominação e controle do mercado e das financias existe a nível mundial! É sério! Confira
ESSE link.
E agora chegamos a outro ponto interessantíssimo. O conflito de classes. Um molde muito inteligente sobre como a diferença social parece conduzir a um atrito inevitável às relações sociais. Dá-se da seguinte maneira. Existe uma classe intitulada
dominadora-exploradora e uma classe dita
dominada-explorada. De tal maneira, a classe dominadora, muitas vezes aristocrática, impõe e empurra a classe dominada sempre para baixo, em uma posição e condição sub-humana de vida. A classe dominadora pouco exerce trabalho manual, pois por meio da apropriação dos meios intelectuais, mantém a classe dominada menos esclarecida, e portanto, sem possibilidade de mobilidade social ou ação efetivamente transformadora.
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Até quando? |
Mas eis que surge uma terceira classe intermediária! Uma classe que ascende da situação de dominação e começa a adquirir poder político e coercivo em relação à classe dominadora. É então que a classe intermediária de une à classe dominada e por meio de uma revolução, derrubam a classe dominadora do poder. Mas sabe o que acontece logo em seguida? (segundo o próprio Marx).
A classe intermediária se torna a nova classe dominadora e empurra a classe antes dominada de volta para a situação de dominação.
Tome fôlego, relaxe, descanse, e pare só um minutinho para pensar. Você provavelmente conhece um exemplo histórico muito claro de como isso se aplicou. Revolução Francesa! Sim! O Rei Luís XVI (famoso como Rei Sol) levou a população à miséria, em uma situação em que a grande maioria da população era de camponeses que viviam em estado de fome e miséria durante a crise do governo imperial. Havia a classe intermediária emergente, caracterizada pela burguesia alta e baixa, e a nobreza vivia conectada ao Rei, sempre privilegiada e amparada pela doutrinação ideológica do clero religioso. O que aconteceu? A classe intermediária (burguesia) se juntou com a classe oprimida (camponeses humildes), e derrubou a classe dominadora (nobreza). O que aconteceu em seguida?
Um período negro de nove meses de terror, onde mais de 60 cabeças rolavam por dia nas guilhotinas, enfervecidas pela ira popular. Qualquer manifestação potencialmente contrária à revolução era cortada pela raiz!
Mas espere um momento! Não foi justamente essa revolução que, incendiando uma porção de outras revoluções Europa afora, colocou a tão detestada Burguesia no poder? Não foi esse o berço da ideologia Capitalista? Uma revolução, dita iluminista e inspiradora? (Tão pictorialmente representada nos nossos livros de história?) Sim, a própria, aquela que pela guilhotina, desmembrou o corpo do estado da cabeça do governo.
Eu vos pergunto. O que aconteceria se, assim como propõem Marx, a classe dominada, identificada no Marxismo como a ontológica figura mítica do
Proletariado, tomasse o poder e se tornasse a classe dominadora? Mas é ÓBVIO que para haver uma classe dominadora, deve haver uma classe dominada! Se o Proletariado se tornasse a classe dominadora, isso implicaria que haveria um "Proletariado Inferior" para ser dominado! E não foi essa a lógica aplicada até hoje por todos as tentativas de se implantar o socialismo? Se o massacre e o amplo assassinato daqueles que discordam da ditadura do proletariado não for consequência direta da ideologia socialista, como explicar os genocídios praticados por Stalin, por Mao-Tse-Tung? Por Che-Guevara e Fidel-Castro? Pode-se afirmar que nenhum deles aplicou o marxismo em sua total fidelidade, mas aqui cabe-se perceber uma clara incongruência entre a suposta teoria e a prática! Ainda não vi, e pode ser meramente fruto da minha ignorância, debates buscando solucionar a notória relatividade moral do socialismo, onde não se busca perceber por quê todos os regimes socialistas foram, sempre, violentos e sanguinários. Talvez seja pelo caráter ditatorial, afinal (e isso tem forte respaldo histórico) TODA ditadura é opressora e sanguinária! Seja ditadura militar ou ditadura do proletariado.
Critica-se o capitalismo por formalizar um padrão normativo para o indivíduo por meio da ideologia e dos valores que mantém o indivíduo alienado. Crítica muito precisa e válida, por sinal. Mas é uma falha reproduzida pelo socialismo, quando ele busca formatar o indivíduo e lapidá-lo à medida justa para se adequar na sociedade socialista
a força! Dá-se então a questão da coerção social, onde quem se recusa à doutrinação socialista é eliminado e executado!
A liberdade individual é igualmente reprimida em ambos os regimes, tanto no socialismo quando no capitalismo a liberdade individual é praticamente nula! Enquanto o capitalismo promulga uma falsa liberdade de escolha por meio de privilégios (basta ter dinheiro para ser dono do mundo), o socialismo não admite contestação ideológica, e nem desobediência ao estado.
Enquanto de um lado, no capitalismo o estado, por meio da maquina do governo, está sub-julgado aos interesses capitais. O estado controlador e totalitário (tipicamente fascista) dos regimes socialistas engolem a Consciência Individual por meio da Consciência Coletiva. Dessa forma, inibe-se a possibilidade de racionalização da ação. Pois a racionalidade é uma qualidade inerente ao indivíduo, e não a uma entidade grupal. Enquanto em grupo, é empiricamente comprovável que o ser humano raciocina menos quando assume um comportamento massificado, ele não contesta e se vê livre para agir de determinadas maneiras que não agiria sozinho. Admitindo-se até, cometer violências e atrocidades que não cometeria se não tivesse respaldo e apoio popularmente massificado. Eis que talvez encontra-se uma possível hipótese para explicar por que regimes pautados em uma Super-Consciência Coletiva abririam brechas para justificar atrocidades desumanas.
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Cabeça fechada, não entra nada! |
E para finalizar, comento algumas das clássicas considerações Marxistas, resumindo o seu conceito de ideologia, e depois, aplicando a própria sociologia marxista para avaliar os esquerdopatas:
Ideologia compõem um conjunto de ideias e valores morais que visão manter o indivíduo preso a uma forma fechada de pensar e distante da realidade, de forma a ocultar as relações de poder e dominação. São características da ideologia:
Abstração: na medida do possível, nunca se refere ao que é concreto, mas ao que
parece ser socialmente.
Universalização: As idéias e valores da classe dominante são difundidas como válidas para todas as classes.
Lacuna: há 'vazios' na ideologia, que não podem ser mencionadas, caso contrário, pode colocar a ideologia em exposição que a fragiliza e a torna suscetível ao desequilíbrio e desmistificação.
Inversão: Inverte-se causa por consequência, e consequência no lugar de causa.
Aplicando a sociologia generalizadora, que permite que comportamentos massificados sejam traduzidos como inerentes e presentes em todo um movimento intelecto-cultural, vamos avaliar o comportamento padrão de um esquerdista!
Abstração: Fala-se muito sobre a classe do proletariado, sobre a figura de um empresário capitalista explorador, sobre uma classe dominada e outra dominadora, mas raramente dá-se nomes aos bois. Se existe o proletariado, mostre, exatamente, e não de forma tão abstrata e imprecisa,
quem compõem esse proletariado? Quais classes trabalhadores o compõem e qual o critério utilizado para determinar tudo isso? Sem contar que por manter uma visão tão dicotômica, maniqueísta, não se admite uma visão complexa e plural da realidade. Uma visão onde percebe-se um leque de
exploradores-explorados difundidos e diluídos na sociedade. Por exemplo, a consideração da figura do "patrão malvado" que detêm os meios de produção, mas ignora-se que ele também depende da força de trabalho dos trabalhadores, de tal forma, que mesmo o empresário empregador não sobrevive sem o empregado! As relações de dependência são mútuas! O empresário também pode ir a falência, caso ele não saiba administrar as financias e perca seus funcionários. Essa visão de
"explorado-trabalhador-bonzinho-alma-caridosa" e
"explorador-capitalista-malvado-sem-coração" é imprecisa, infantil, e só funciona em contos de fadas!
Universalização: Eu fico curioso em perceber a comemoração dos esquerdistas ao constatarem que a classe E e D está emergindo para a classe C e B, e com isso, estão tendo a possibilidade de OSTENTAR produtos que antes só os ricos tinham acesso. É estranho, pois eu pensava que o socialismo presava exatamente pelo contrário do consumismo, por meio da admissão de que é necessário se sustentar apenas com o básico, e privar-se de luxos de ostentações. Mas agora, só por que pobre pode comprar "Ai-pêde", isso é sinal de progresso ou avanço? Só por que os que antes eram menos favorecidos podem cultuar roupas de grife, isso é progresso dentro do próprio ideal socialista? Agora eu entendo por que a Dilma e o Lula só andavam de jatinho milionário e só se hospedam em hotéis hiper-luxuosos. A parte essencialmente social, sobre a crítica à ostentação consumista-capitalista, vai para o ralo quando esses esquerdopatas chegam ao poder. Talvez por isso a Heloísa Helena se desvinculou do PT quando Lula alcançou o poder, e foi fundar o PSOL.
Penso eu, é necessário reconhecer que, a priori, os problemas sociais não advém do fato de alguns terem mais e outros menos, mas por muitas pessoas não terem o
suficiente. Dificilmente perceber-se-ia problemas de convívio social entre uma criança de família de classe média alta, onde a criança é bem alimentada, tem vídeo-game e televisão em casa, em relação a uma criança de classe alta, onde o pai tem casa de praia em Fernando de Noronha. A problematização da ideia de
"uns tem menos, outros têm mais" talvez seja fruto da ganância, inveja, soberba e vaidade humana, que mesmo quando têm suas necessidades básicas satisfeitas não consegue deixar de invejar e almejar ter o que o outro têm, e dessa forma, aceita agir por meio da violência como forma de exercício de dominação e poder. Se fosse a necessidade e a carência
EXCLUSIVAS motivações para o roubo, por exemplo, por que tantos políticos milionários AINDA se preocupariam em roubar os cofres públicos? A teoria de que a falha da moralidade humana reside exclusivamente no sistema, está cada vez mais insustentável. Passa, em grande parte das vezes, por uma questão ética, e não simplesmente social. Afinal, as diferenças sociais só diminuem, mas a criminalidade só aumenta!
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"Liberdade de expressão já!!"..."Não aceito ser questionado!!" |
Lacunas: Eu preciso mesmo apontar mais lacunas nessa ideologia? Ao que parece, tudo se resume a não permitir que as pessoas questionem o marxismo, que já se tornou um meio de dogmatismo intelectual. Coloca-se Marx em um pedestal que não pode ser nunca maculado, pois, senão, é questão de ofensa pessoal! Isso faz parte de um outro aspecto especial da ideologia, que é a identificação emocional com essa forma de pensar. Quando o indivíduo se deixa dirigir pela emoção de raiva, angustia, repulsa, violência e rebeldia des-referenciada, ele se torna irracional e suscetível a defender ideias que não entende ou não conhece integralmente.
Inversão: Confunde-se, algumas vezes (ou muitas vezes) o Capitalismo como fonte de TODO mal. Mas esquece-se que os males e as dificuldades de convívio humano, a desigualdade, a violência, a intolerância, o preconceito e principalmente o machismo, existiam MUITO tempo antes do Capitalismo. E nenhum desses problemas foi dissolvido por nenhum regime socialista. Portanto, é uma questão mais sobre como melhorar o ser humano, do que sobre mudar o regime vigente. Tendo isso em vista, o capitalismo é o AUGE da exploração do homem pelo homem, é produto de séculos de evolução de um sistema escravista e dominador. E essas situações de exploração não surgiram com o capitalismo, mas se estabeleceram mais firmemente nele! O capitalismo é
consequência da ganância humana e não causador da mesma.
Pode ser uma analise bruta. Com certeza não é o texto mais rigoroso que eu já tenha escrito, principalmente por que eu admiti uma postura radical, o que não e do meu feitio. Mas eu assumi o caráter e o personagem necessário para criticar sem escrúpulos, uma corrente ideológica que me incomoda há tempos! Como sempre digo, não me defino como Anarquista, pois seria contraditório ser Anarquista e admitir até mesmo o rótulo de Anarquista. Mas é bem como eu pareço ser mesmo. Eu sou tão "anti-capitalista" quanto "anti-socialista" ou "anti-comunista". Não adianta vir me xingar de coxinha, olavete, nem nada parecido.
Para esclarecimentos maiores sobre por que o Marxismo é tangível a críticas e falível, eu sugiro a leitura de dois pensadores. Mikhail Bakunin e Pierre-Joseph Proudhon. Leiam, e tirem suas própria conclusões. Não se limitem pelas minhas palavras aqui, e nem pensem que os meus argumentos se encerram aqui. Eu poderia escrever outro texto só sobre o assunto. Mas eu preferi aproveitar que estava há muito tempo sem escrever, e presenteei o blog com um texto que vale por 5 ou mais! Boa noite, até mais!