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Como eu me sinto todos os dias. |
Quando novo, eu fiz a catequese e a eucaristia na ICAR. Era a criança mais animada, pois eu estava realmente disposto a aprender. Eu queria entender quem era esse tal de Jesus, e como ele se tornou a celebridade mais memorada da história. Frustrada essa curiosidade (devido a falta de preparação das catequistas) eu decidi me assumir ateu aos doze anos.
Pesquisando e estudando, aos dezenove anos, eu me deparei com leituras sobre Projeção Astral, entre outros temas espiritualistas. Devido a anos de estudos científicos, teorias das cordas, física moderna, mecânica quântica, teoria das dez dimensões físicas, a minha mente já estava se expandindo e, algumas ideias estavam se tornando mais suscetíveis a fazerem efeito.
Decidi estudar mais a fundo, pesquisar e aplicar o método científico de experimentação. Afinal, se dizem que é possível fazer contato com uma realidade espiritual, eu precisava reproduzir os experimentos sugeridos e verificar, por minha conta, a veracidade de tais relatos ou atestamentos. Dito e feito, eu pude comprovar com a minha própria experiência, que muitas dessas coisas são reais!
Mas o que significa dizer que alguma coisa é real? Qual é o seu conceito de realidade? É tudo aquilo que pode tocar, sentir, ou ver? Então você não pensa ou raciocina? Seus pensamentos não fazem parte da realidade?
Imagine um elefante rosa. Consegue vê-lo? Pensa que só pelo fato de não poder tocá-lo, ele não é real em algum sentido? Descrever o que é realidade é tão complexo para mim quanto tentar descrever o que não faz parte da realidade. E é aqui que a viagem começa, de modo muito cruel:
"AFINAL, O QUE SE DISTINGUE COMO REAL OU IMAGINÁRIO?"
Perspectivas e realidade e verdades são, de algum modo, relativas. E já se exige uma enorme relativização, até mesmo para que eu pense em afirmar que não existem verdades absolutas, nem mesmo a assumida verdade de que "não existem verdades absolutas". Ufa! Ainda está comigo? Acalme-se, o mais complicado ainda está por vir!
Na minha concepção pessoal (e agora eu tenho mais liberdade para fazer afirmações), TUDO faz parte da realidade. Os nossos pensamentos, as nossas ideias... A própria imaginação seria uma mera expressão de algo que está anterior à nossa percepção tridimensional, limitada, primitiva.
As nossas experiências podem nos dizer mais sobre o mundo do que quaisquer informações que os livros tenham a nos oferecer. Por meio de livros, textos e teorias, você pode conhecer sobre muitas coisas, mas você só saberá sobre aquilo que já experimentou.
Eis que fica complicado falar sobre ciência e espiritualidade, pois as pessoas só aceitam como metodologia, aquelas que externam o objeto (de estudo) do sujeito (pesquisador). Desconsiderando assim que, em muitos casos, as concepções pessoais do investigador afetam no objeto estudado, de modo a contornar e retorcer a realidade:
AQUILO QUE VOCÊ PENSA SOBRE A REALIDADE, AFETA A MESMA!
A filosofia se esforça em separar e dividir o mundo concreto do mundo ideal. Onde um, seria a realidade tal como ela é, independente da nossa percepção. O outro, seria o mundo como nós idealizamos. E é sensível que, é muito difícil enxergar a realidade sem que ela seja filtrada pelos nossos conceitos e valores pessoais. Ao mundo concreto, em sua essência, dá-se o nome de absoluto. Algo completamente inatingível à nossa percepção sensorial, falha, limitada e imprecisa. Mas e se eu disser que é possível transcender a percepção física e fazer contato direto com a realidade em sua essência mais natural?
Com os avanços do estudos da mecânica quântica, constatou-se que um mero observador, pode afetar o resultado de um experimento. BOOM! Cai por terra a ideia de que a nossa concepção sobre a realidade não afeta a mesma. Chega-se então, a um ponto, em que o mundo concreto e o mundo ideal se comunicam ininterruptamente!
O UNIVERSO É MENTAL!
Descobertas reveladoras, inéditas e surpreendentes? Nem um pouco! Há mais de 5000 anos, os egípcios estudavam as artes ocultas (ocultas aos olhos comuns), e se aprofundavam nas constatações sobre as realidades sutis, invisíveis aos olhos.
É milenar a concepção de que nossos pensamentos são capazes de interferir na realidade. E se essa é uma premissa básica e simples, acima da qual já se construíram castelos e literalmente pirâmides de conhecimento (antes de serem usadas como túmulos, as pirâmides eram laboratórios ocultistas), por que se conhece e se fala tão pouco a respeito? Por que esse tipo de estudo é tão vulgarizado e desconsiderado?
Nos séculos que se passaram, o estudo da religiosidade se dividiu em dois segmentos. O estudo exotérico (de acesso livre e público abrangente) e o estudo esotérico (de acesso restrito, e público limitado). A corrente exotérica promoveu perseguições a fim de exterminar a corrente esotérica. Pois eram considerados estudos perigosos e indecorosos à fé. A corrente gnóstica (misticismo cristão) foi praticamente erradicada nesse período. Hoje, é raridade encontrar algum estudioso da Gnose Arcaica, pois os estudos mais difundidos são de autores mais contemporâneos, como Samael Aun Weor.
A corrente exotérica queria manter o controle e a soberania por meio da alienação. Por conta disso promoveu as famosas inquisições. Sim, perseguiam-se bruxos e feiticeiras, não por mera alienação religiosas, mas por que de fato tais homens e mulheres existiam! Como eles praticavam essa chamada Magia, já é tema para outra proza.
Tantos séculos buscando entender a própria condição de existência, e o homem mal sabia que muitas respostas já foram encontradas, contudo, enterradas e trancadas a sete chaves. Não vou dizer que existem donos da verdade caminhando nesse mundo, mas afirmo que existem instrumentos disponíveis para que cada um investigue com esmero a PRÓPRIA realidade e encontre as respostas das próprias perguntas.
Eu sei que minha introdução sugeriu um tema, e aparentemente eu desviei completamente do assunto. Mas a vida é feita assim, de acetos e erros, de caminhos tortuosos e incertos. Vou fazer dessa mais uma série de textos. Até a próxima!
Pesquisando e estudando, aos dezenove anos, eu me deparei com leituras sobre Projeção Astral, entre outros temas espiritualistas. Devido a anos de estudos científicos, teorias das cordas, física moderna, mecânica quântica, teoria das dez dimensões físicas, a minha mente já estava se expandindo e, algumas ideias estavam se tornando mais suscetíveis a fazerem efeito.
Decidi estudar mais a fundo, pesquisar e aplicar o método científico de experimentação. Afinal, se dizem que é possível fazer contato com uma realidade espiritual, eu precisava reproduzir os experimentos sugeridos e verificar, por minha conta, a veracidade de tais relatos ou atestamentos. Dito e feito, eu pude comprovar com a minha própria experiência, que muitas dessas coisas são reais!
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Estudo, empenho e dedicação. Tá achando que é moleza? |
Imagine um elefante rosa. Consegue vê-lo? Pensa que só pelo fato de não poder tocá-lo, ele não é real em algum sentido? Descrever o que é realidade é tão complexo para mim quanto tentar descrever o que não faz parte da realidade. E é aqui que a viagem começa, de modo muito cruel:
"AFINAL, O QUE SE DISTINGUE COMO REAL OU IMAGINÁRIO?"
Perspectivas e realidade e verdades são, de algum modo, relativas. E já se exige uma enorme relativização, até mesmo para que eu pense em afirmar que não existem verdades absolutas, nem mesmo a assumida verdade de que "não existem verdades absolutas". Ufa! Ainda está comigo? Acalme-se, o mais complicado ainda está por vir!
Na minha concepção pessoal (e agora eu tenho mais liberdade para fazer afirmações), TUDO faz parte da realidade. Os nossos pensamentos, as nossas ideias... A própria imaginação seria uma mera expressão de algo que está anterior à nossa percepção tridimensional, limitada, primitiva.
As nossas experiências podem nos dizer mais sobre o mundo do que quaisquer informações que os livros tenham a nos oferecer. Por meio de livros, textos e teorias, você pode conhecer sobre muitas coisas, mas você só saberá sobre aquilo que já experimentou.
Eis que fica complicado falar sobre ciência e espiritualidade, pois as pessoas só aceitam como metodologia, aquelas que externam o objeto (de estudo) do sujeito (pesquisador). Desconsiderando assim que, em muitos casos, as concepções pessoais do investigador afetam no objeto estudado, de modo a contornar e retorcer a realidade:
AQUILO QUE VOCÊ PENSA SOBRE A REALIDADE, AFETA A MESMA!
A filosofia se esforça em separar e dividir o mundo concreto do mundo ideal. Onde um, seria a realidade tal como ela é, independente da nossa percepção. O outro, seria o mundo como nós idealizamos. E é sensível que, é muito difícil enxergar a realidade sem que ela seja filtrada pelos nossos conceitos e valores pessoais. Ao mundo concreto, em sua essência, dá-se o nome de absoluto. Algo completamente inatingível à nossa percepção sensorial, falha, limitada e imprecisa. Mas e se eu disser que é possível transcender a percepção física e fazer contato direto com a realidade em sua essência mais natural?
Com os avanços do estudos da mecânica quântica, constatou-se que um mero observador, pode afetar o resultado de um experimento. BOOM! Cai por terra a ideia de que a nossa concepção sobre a realidade não afeta a mesma. Chega-se então, a um ponto, em que o mundo concreto e o mundo ideal se comunicam ininterruptamente!
O UNIVERSO É MENTAL!
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Isso que vocês chamam de ciência, é risível! |
É milenar a concepção de que nossos pensamentos são capazes de interferir na realidade. E se essa é uma premissa básica e simples, acima da qual já se construíram castelos e literalmente pirâmides de conhecimento (antes de serem usadas como túmulos, as pirâmides eram laboratórios ocultistas), por que se conhece e se fala tão pouco a respeito? Por que esse tipo de estudo é tão vulgarizado e desconsiderado?
Nos séculos que se passaram, o estudo da religiosidade se dividiu em dois segmentos. O estudo exotérico (de acesso livre e público abrangente) e o estudo esotérico (de acesso restrito, e público limitado). A corrente exotérica promoveu perseguições a fim de exterminar a corrente esotérica. Pois eram considerados estudos perigosos e indecorosos à fé. A corrente gnóstica (misticismo cristão) foi praticamente erradicada nesse período. Hoje, é raridade encontrar algum estudioso da Gnose Arcaica, pois os estudos mais difundidos são de autores mais contemporâneos, como Samael Aun Weor.
A corrente exotérica queria manter o controle e a soberania por meio da alienação. Por conta disso promoveu as famosas inquisições. Sim, perseguiam-se bruxos e feiticeiras, não por mera alienação religiosas, mas por que de fato tais homens e mulheres existiam! Como eles praticavam essa chamada Magia, já é tema para outra proza.
Tantos séculos buscando entender a própria condição de existência, e o homem mal sabia que muitas respostas já foram encontradas, contudo, enterradas e trancadas a sete chaves. Não vou dizer que existem donos da verdade caminhando nesse mundo, mas afirmo que existem instrumentos disponíveis para que cada um investigue com esmero a PRÓPRIA realidade e encontre as respostas das próprias perguntas.
Eu sei que minha introdução sugeriu um tema, e aparentemente eu desviei completamente do assunto. Mas a vida é feita assim, de acetos e erros, de caminhos tortuosos e incertos. Vou fazer dessa mais uma série de textos. Até a próxima!
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